Escrever
até que saia pelos dedos o fogo que me consome.
Viver
intensamente o tempo que passa em câmera lenta.
Sentir, o
que outrora julguei não ser possível experimentar.
Turbilhão
de pensamentos que não se unem para formar frases.
Apenas
palavras soltas povoam a tela do computador que aguarda elementos de
ligação.
Sem
frase, nem oração.
O texto
aparentemente desconexo ganha forma assustadoramente perigosa.
Linha
tênue entre realidade e fantasia.
Receio de
transbordar de alegria.
O sol lá
fora está a brilhar.
Aguardo a
lua, para poder respirar.
Ofegante,
espero o luar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário