Grandes
prédios se atravessam no meu horizonte.
E eu já
não vejo o mar.
Mesmo que
lá não estivessem,
Já
estou distante,
Não
quero voltar.
Melodias
de buzinas alucinadas substituem os sons do violão.
A
lentidão do retorno não se dá pela distração.
Em
primeira e segunda marcha, não há pegadas pelo chão.
Outra
noite que chega, não há mais confusão.
Madrugada
silenciosa não assombra qualquer sombra de arrependimento.
Nem mesmo
por ficar acordada, sem esboçar qualquer sentimento.
O vazio,
que outrora incomodava, dá lugar a novo pensamento.
O de que
a volta pra casa carece de poesia.
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