quarta-feira, 15 de julho de 2015

Poemas perdidos


Há poemas perdidos, pemas não lidos...

Onde será que estão?

Mofam em algum quarto úmido?

Empoeiram-se em gavetas repletas de papéis que servem de alimento às traças?

Há poemas perdidos e são bons...

Quero lê-los.

Quero vivê-los.

Há poemas não escritos, pronunciados num piscar de olhos, numa virada de cabelo, num silêncio bem resolvido.

Há poemas inesquecíveis...

Que os poetas tenham sensibilidade e não nos privem deste convívio.

Jean e Vivi

terça-feira, 7 de julho de 2015

Mais um dia, menos tempo...

Os passos silenciosos dos segundos que passam no meu relógio.

Não passam o tempo, não são o tempo.

São fantasmas de momentos que não são vividos.

São tempo perdido.

Esses passos que não passam.

Esse tempo que não muda com o tempo.

Essa espera pelo alarme que toca todo dia silencioso no mesmo horário.

E essa vida que se vive fora desse tempo.

É interrompida pelo silencioso trocar de números ociosos.

Onde a vida pára no tempo, apesar do tempo passar.

Mais um dia, menos tempo.