Quem pintou as paredes de branco
assassinou o que eu sentia.
Lindos versos escritos a próprio
punho restaram apagados.
Quando vi tudo límpido senti como
se tivessem me dado um soco no estômago.
Me apagaram, era como se não
existisse.
Não ousei reescrevê-los, me
anulei.
No lugar do túmulo colei um
adesivo de árvore.
Cada folha representa uma palavra
esquecida.
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